domingo, 14 de dezembro de 2014

FrasIdeia - Falso profeta

Cuidado com os "donos da verdade" que tentam opinar ou até mesmo julgar a tua vida sem terem vivido uma grama do quilo do que tu passa.

(Ronaldo Lustosa)

FrasIdeia - O endividado


O endividado será sempre um ser passível e escravo do contrário do sonhado.

(Ronaldo Lustosa)






Escrevo(eu) - Vovô, até mais

Eu sei que um dia iremos nos reencontrar, essa é para você vô. 
O maior sanfoneiro que conheci - meu avô.
O cara que me alegrava com palavras curtas, que cortava milho e cana de açúcar do seu plantio para me alimentar quando criança. 
Apelidava seus entes queridos de forma objetiva, curta e humorada. O meu era "Americano", não sei de onde tirou isso, mas era rsrs.

Com o passar do tempo nos distanciamos cada vez mais. O movimento e a ocupação causam este tal distanciamento que de certa forma atinge o coração. A vida moderna é dura.
Fora esta dureza, hoje nos despedimos de forma "natural". Sabemos muito bem o processo da vida onde nascemos, vivemos e partimos. Contudo, a maior herança que Vicente Arruda deixa para mim é o processo do meio natural da vida, falo de aproveitar bem o termo viver.
Estes são os dias das nossas vidas.

(Ronaldo Lustosa)






FrasIdeia - Costume cultura (nomes)

E com o tempo o costume cultural foi abandonado. Fim dos Franciscos, Josés, Marias, Raimundas...

(Ronaldo Lustosa)







Escrevo(eu) - Um pouco de medo, coragem e inveja

As pessoas sentem medo de mudanças. 
Criam zonas de conforto constante e teorias vulgo blá blá blá de mudanças futuras.
Outras pessoas não agem, esperam a ajuda dos céus ou de sua determinada crença (deus).

Existem aquelas que sonham vinte e nove dias em modo estátua e se "estragam" com a ajuda do governo concedida em um dia, em modo furacão.


Caro, existem aquelas que sentem inveja dos corajosos.
Corajosos no qual estão dispostos a enfrentar qualquer ser (vivo ou não) para obter as tão sonhadas vitórias.
Estes campeões não se importam com blá blá blá dos teóricos "vidais" para tocar a vida, campeão tem opinião própria. Não é a toa que é chamado de campeão e seus demais sinônimos de tom vitorioso.







FrasIdeia - Invenção


Entendemos que tudo é criação. O que não entendemos é a aceitação da continuidade de invenções inúteis.

(Ronaldo Lustosa)






Escrevo(eu) - Decisão

Mesmo após decisões polêmicas na vida, o campeão consegue duplicar a felicidade. Desta forma, quase tudo começa a se acertar, e o restante se conserta pouco a pouco.
Nem os invejosos conseguem derrotar o vencedor. Inteligência ninguém toma de você e o foco ninguém segura. 
Então invejoso, desiste, junta-se novamente a mim e torne-se também um campeão.








segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Escrevo(eu) - Te amar


Quero te amar até a morte
- caso ela nos separe -
Quero te amar no pós-vida
- seja no céu ou no inferno (caso existam) -
Quero te amar mesmo se os deuses chegarem a os separar.

Se estiver no céu, vou lá te amar.
Se estiver no inferno, vou lá te resgatar.
E depois de lá, criar o nosso próprio paraíso,
eu, você e nossos filhos.

Quero te amar


(Ronaldo Lustosa)







sábado, 1 de novembro de 2014

Álcool

Estou presente no céu, na terra e no inferno. Sou bondoso, útil - outrora ardoso. Ajudo da mesma forma que destruo. Mato e salvo!
Já ultrapassei a casa dos milhões. Trago alucinações durante gerações. Ajudo como um deus. Mas também roubo, mato e destruo como um diabo. Dou prazer, horas depois desprazer. Sou apenas um liquido confuso sem lado definido, sou um fenômeno escravizado. Você decide! Me utiliza para o bem ou para o mal. Onde me usar, te servirei com o maior prazer. Então me use! Vou te ajudar, ou, te derrotar! 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Escrevo(eu) - O fracasso das 97 teses


Tentativa de explicação do fracasso de um texto não publicado.
(Alvo central, DasIdeia Tobias Fernandes)

Eis um dia em que o mundo acabou pelo menos momentaneamente. Foi o que aconteceu com o simples escritor disso aqui. Sentimentos bons de mau e maus de bom. Finita confusão! Foi o necessário para dilatar a veia para o direito de entrada e saída de confusão mental desnecessária aos olhos afora, mas necessário ao corpo adentro, tudo isso devido a sentimentos antes úteis agora com tom de inútil em cadeia temporal.
Dentro de tanto descontrole emocional - somente com caneta e papel na mão - começou a escrever então. Diante de fome, lágrimas, raiva de si, escreveu um texto voltado a isso então, começou a escrever de forma acelerada (sem pausar/parar) de forma enumerada, toda angustia, culpa, vergonha e seus demais erros, não só cometidos para  si mesmo, mas cometido contra pessoas inocentes sentimentalmente (onde destaca-se a ex amada do autor como vítima central).
De tanto enumerar cansou o punho de tanto escrever, de chorar e sofrer. Três páginas foram enumeradas, pondo por último o título de "As 97 teses para não continuar com você" para aquelas páginas borradas de lágrimas e manchada com as digitais desonradas. 

As 97 teses para não continuar com você nunca foi publicada. Foi jogada numa cesta de lixo e coletada com sucesso pela empresa coletora de lixo. Para o escritor, todos aqueles erros cruéis merecem ir embora ao vento.
Não para o seu bem, mas para o bem de quem ele chegou a ferir (e continua ferindo). Escrevendo então, os sofrimentos permanecerão (em caso de publicação).  


(Ronaldo Lustosa)






quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Escrevo(eu) - Carnal sentimental


A conexão carnal sentimental era esquisita.
Relâmpago! Gerou até espanto! 
Fizeram casinha nos braços um do outro,
casinha por fora, mansão por dentro
escuro adentro mas sem tormento.
O toque das quatro partes dos lábios eram inevitáveis.
Chegaram a falar que não queriam,
Mesmo sabendo que depois se devorariam.
O toque labial aconteceu!
Culpados certeiros endiabrados, na mansão dos braços alados.
Fogos de artifícios iluminaram a mansão, rolou o beijo desde então.
Ficaram ali sem saberem que já chegaram a se envolver
- conexão concluída com sucesso em nível encubado -
Se morderam ao se despedirem.
Um (ele) recebeu fortemente o amasso dos dentes no braço esquerdo,
marcando-o eternamente.
O outro (ela) ficou com o sabor da carne amável em sua boca.
A conexão foi carnal sentimental. Daí um não vive mais sem o outro.

(Ronaldo Lustosa)









segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Escrevo(eu) - Casal versus ondas


Corremos aos pés do mar, corremos a nos beijar,
o frio do mar nos arrepiou, foi ali que pulamos de amor.
Este foi o primeiro toque do mar com seu frio de arrebentar,
uma pequena onda a nos desafiar, com pulos de amor chegamos a ganhar.

Ponto para o casal! 
A quentura do amor venceu o frio desafiador do mar.
Vamos então adentrar! 

As ondas chegou a nos derrubar,
ao tentarmos nos "beijaramar"
Mas fomos mais fortes, a cada queda levantamos a nos amar.

O casal venceu até as fortes ondas, isso que é amar.

(Ronaldo Lustosa)







Abduzido


"Quando fala assim me balanço na cama que nem um doido querendo ser abduzido por algo misterioso e ser lançado a ti. Lançado com tanta força que minha testa bate na tua e ficamos tontos, mas nos amamos mesmo assim, sobre tonturas de amor"

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Escrevo(eu) - Rua Marajó S/N



Pequena parcela do bairro Serrinha,
território dos que muitos denominaram "rampa"
lugar onde todos os dias da semana nasce com um tom sensacional dominical. 
Tanta gente imoral (risos).
Os homens presentes ali são doutores da vida boêmia, donos da verdade.
Ah, seres deterministas!
Um deles se exalta ao saber - e se amostra, óia - que a capital do Equador é Quito,
ainda completa dizendo que nunca mudou, é sempre Quito.
Outro cantarola todos os dias ao som de Alípio Martins, todos os dias bem cedinho.
Pode vir conferir! 

Nas segundas, terças, quartas e quintas, discutem sobre jogos de futebol, chifres, e demais prazeres "bairral" 
(e tome dose!)
Na sexta, tome cachiblema! [cachiblema = cachaça, chifre e problema]
(e tome dose!)
Aos sábados e domingos, bebem ao festejar a vitória do respectivo time de futebol. 
Bebem também para festejar a derrota do time rival, neste bebem até com mais gosto pois caçoam de seus amigos de time inverso.
Ou terminam o domingo - bebendo - tristes pela derrota, pelo dia posterior.
Mas levantam e ficam felizes, por saberem que semana que vem tem mais.
(e tome dose!)


(Ronaldo Lustosa)






quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Escrevo(eu) - Relato de um dorminhoco


Quando estou dormindo não existe nada no meu caminho. Posso tudo até o momento de ser despertado por consequências do mundo real. Quando estou dormindo, estou sempre sonhando e quando estou sonhando estarei sempre aprontando. Lá eu posso amar, correr, viajar, voar. Aqui não! Neste mundo real fatal quase tudo é complicado, fora que muitas ações desejadas na maioria das vezes tornam-se utópicas. 

Me flagro imaginando o inverso dessas oposições (real para com imaginária). Do sonho ser e ter ocorrência geral da realidade e o mundo real ter cem por cento das fantasias do mundo dos sonhos.

Certa vez fui voando - ao estilo Superman - para o Oriente. Voltei um dia depois nadando sem parar em direção ao Ocidente. Confesso que voei como um Superman e nadei como um Aquaman. Ah sonho!
Outra vez - desta vez acordado - fui ao colégio em um ônibus chamado Expedicionários. Sem a grana da passagem de volta, voltei andando sem parar até chegar. Ah realidade!

Sonhar, sonhar...
Não adianta, não tenho escolha.
Voltando a estaca zero, terei que sonhar e realizar (tentar).


(Ronaldo Lustosa)






domingo, 5 de outubro de 2014

Escrevo(eu) - Psicodélico


Começo desesperadamente exagerado com a pressa de te contar algo já descoberto antes não praticado e agora praticado falando assim mesmo sem vírgulas ou pontos de qualquer natureza pontual continuando assim para parecer rápido e claro no que quero elucidar para todos, cansei, tive que colocar pontos até aqui.

Continuo desesperadamente sem acentuar querendo apenas explicar que eu me quero na melhor forma de viver, viver, o quê mesmo? Putz, cansei na primeira estrofe, tenho que parar e novamente tentar. Na próxima irei acentuar para não errar. 

Ufa, um, dois, três, vamos lá!

Tento novamente desesperadamente com pressa de contar e desta vez irei pontuar/acentuar. Quero viver, amar e obter prazeres. Enlouquecer até antes de morrer. Conhecer o vício, o amor, o ódio, orgulho, sentir o inverso da compaixão. Arrepender-me ao fracassar, levantar depois de cair. Roubar e devolver sendo a qualquer preço. Matar, roubar e destruir pedindo perdão após assumir. Tatuar o corpo limpo e em seguida tentar apagar com borracha. Realizar a tentativa frustante de suicídio com socos no próprio braço (esquerdo), mas claro, sem sucesso.

Termino sem saber o que disse, o que pensei e o que escrevi. Se não entendeu tento escrever de novo mas não será da mesma forma que descrevi. 

Se quiser repito, quer que eu repita? Eu repito!

Ei, vou ter que parar, agora escuto o som de the police na mais bela forma no qual sei cantarolar 
de do do do da da da


(Ronaldo Lustosa)








sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Escrevo(eu) - Velho só


Dedico ao meu avô, que tentou e continua tentando
salvar o seu amor.

Sou do roçado, admirador do cangaço.
Mas não me pergunte o que é cangaço!
Sou homem macho! Bicho do mato!
Como farinha, milho e feijão!
Fui eu que plantei e colhi meu irmão!

Conheci a Maria Luiza, neste sertão da alegria
do jeito que todo Homi do sertão fantasia.

Fiz uns dez menino nela, desculpa a ignorância.
Perdi várias cria.
Perdi também o saber de contar.

Vi a necessidade de ir para a cidade,
esses meninos precisam estudar ué.
Olha o Assis! Eita menino feliz!

Olha cá! Vou pular! Vou pra parte infeliz...
Os anos passaram, tô velho!
Todas as crias estão casadas, alguns felizes.

Vou voltar pra minha terra, se saber que um dia
levarão a minha velha.

Urra, vou pula um certo tempo de novo...

Pulei? Pulei!
Então, hoje tô só!
Levaram a minha velha, falaram que vão cuidar dela
- dizem que ela tá caduca, meu deus! -
Esqueceram que não terei mais ela,
Sou velho, mas sei amar!
Sozinho estou, velho só.

E para não endoidar, a primeira estrofe do meu dito farei,
irei repetir.
Estou de volta ao lugar onde nasci.
Toma!

Sou do roçado, admirador do cangaço.
Mas não me pergunte o que é cangaço!
Sou homem macho! Bicho do mato!
Como farinha, milho e feijão!
Fui eu que plantei e colhi meu irmão!


(Ronaldo Lustosa)






quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Escrevo(eu) - Maldição mal dita


Tenho somente ela para continuar
com esta ideia louca de amar.
Pensei em parar, fugir, dormir...
Mas não consigo, estou consumido.

Quero amar,
Quero ser amado.

Mesmo tendo apenas um relógio
e um cell phone como armas. 
Não desistirei deste amor quase ou totalmente maldito.

Estamos amaldiçoados,
mas se amando em plena maldição.


(Ronaldo Lustosa)






segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Escrevo(eu) - Esperança


Sentimento precioso outrora maldito,
te faz bem, te faz mal.
É uma moeda contida de cara ou coroa,
um lado contém graça, no outro desgraça.

cinquenta cinquenta
parcela parcela
meio meio
metade metade

claro ou escuro
esperança
claro ou escuro

Esperança é arriscar,
é o último tiro, último chute,
para derrotado é o último suspiro
para vitorioso é a sensação de um espirro.

Esperança, palavra bonita, sentimental e traiçoeira.


(Ronaldo Lustosa)






Escrevo(eu) - Culpado


O culpado foi feito para a culpa,
assim como a culpa para o culpado.
É o casamento perfeito.
Culpado fode a culpa e a culpa o culpado.

romance de culpado com culpa gera depressão,
confusão, apreensão, entre outros "ãos"
culpado é o acusado, o condenado,
a culpa é a condenação.


(Ronaldo Lustosa)






Escrevo(eu) - Mentiroso


Ator, fingido, covarde,
mentiroso,
solitário, sozinho, abandonado,
mentiroso,
depressivo, culpado, bêbado,
mentiroso,
sofredor, chorão, impostor,
mentiroso,
falso, ilusório, irreal,
mentiroso,
hipócrita, vazio, imaginário,
mentiroso,
trapaceiro, embusteiro, mentireiro,
mentiroso!


(Ronaldo Lustosa)







sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Escrevo(eu) - I want to drink you


Quero beber você,
Tu é meu elixir, é a bebida que roubei dos deuses
é a minha ambrósia.
Quanto mais a bebo, sinto mais a sensação de ser imortal.

I want to drink you
I want to drink you

Este drink mexe com a minha cuca,
mexe com o meu pensar, meu agir,
mexe com tudo envolvente a este corpo de 1,72
e bate forte, forte bate o coração.

I want to drink you
I want to drink you


(Ronaldo Lustosa)






sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Observu - Pareço com Você ? (de Allison Rodrigo)


Já me senti alegre, mesmo sabendo que era por conta da bebida.
Já me senti amado, mesmo sabendo que não iria ser para sempre.
Já senti medo, em saber que o que eu tinha já era pouco para perder.
Grandes chances de mudar, mas olhei para trás e me deixei levar pela lembrança.
Gosto amargo do fel, um futuro vago igual ao presente.
Nossa não consigo ser EU?
Uma grande pena de mim, apesar de ter um coração batendo, ele não acompanha a iniciativa e nem a força do meu a direita, ou da esquerda, sei lá...
Estou vazio por dentro, mais continuo a sorrir, continuo a mentir para mim, de vez em quando sou outra pessoa ou pelo menos quero ser.
Me veio uma pergunta, eu me pareço com você? 


(Allison Rodrigo)






Observu - Muriçocas (de Carlos Eduardo)


Teve uma época em que lá em casa tinham algumas muriçocas. 
Achava que essas muriçocas não ia me incomodar, já que eram poucas. 
As deixava lá voando. Matava uma aqui e outra ali, 
sempre as que chegavam próximas de mim. 
Em um certo dia percebi que o número de muriçocas só aumentava. 
Resolvi então agir matando a maioria que pudesse com a minha chinela.
Pedi para a minha esposa fazer a mesma coisa. Mas isto não estava resolvendo.
Quando percebi, a muriçoca atacou a pessoa que mais amo, minha filha.
Fiquei desesperado. Então, achando que ia resolver, comprei uma daquelas
raquetes. Aumentei o tempo que passava matando as muriçocas. 
Matava cada vez mais, mas mesmo assim continuavam aparecendo várias outras.
Elas continuavam me atacando. Elas não esperavam mais ser 
muriçocas grandes. Atacavam desde novinhas. Cada vez muriçocas menores.
E eu lá matando as que pudia. Até que descobri que não ia adiantar matá-las.
Esta não era a solução. Se eu não fosse procurar resolver o verdadeiro problema, 
as coisas só iriam piorar. Liguei para a prefeitura e pedi
para que um canal de esgoto, que fica perto da minha casa, fosse 
devidamente cuidado. Fosse higienizado, tratado e muito melhor mantido.
Hoje ainda existem algumas muriçocas, mas elas estão apenas em sua quantidade


(Carlos Eduardo)

Escrevo(eu) - Contaminado


Tento achar um jeito de achar um jeito
para curar-me deste amor.
Tentei tentando tomar juízo, soro, antídoto
É tarde!
Amor proibido, sentido, bandido.
Estou contaminado!

O que me resta é aproveitar esta contaminação antes do meu fim'


(Ronaldo Lustosa)


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ao som de John Frusciante

Naquela noite, eu, você e nossa forma de amar. Amor esquisito, estranho, de loucos assumidos. Frusciante testemunhou o que sentir por ti naquele dado momento, talvez não passou despercebido o sofrimento mútuo exageradamente declarado de um para o outro.
Ambos confusos e putos! Aproveitando o tempo que lhes foi dado.

Seis horas e cinquenta e sete minutos, foi o tempo que a vida nos deu. Sem beijos e abraços, sem amasso. Com direito somente a conexões mentais Através de redes wi-fi. Por quê isso? És um tipo de maldição destinado a ateus? Não sei, em um dado momento não quis saber, quis sair. Mas você me pediu para ficar. Então ficamos ao som de Frusciante, curtindo este curto romance.

Como esquecer o poema escrito por ti? Mesmo sabendo da tragédia iminente para com o nosso amor, guardei, este poema para sempre te sentir:

"Desde que a gente se encontra encarando um ao outro enquanto algo quase como um imã nos atrai, e quando quase tão juntos e ainda tão distantes os lábios se vem e quase implorando se encontram pela primeira vez". (Ela)

O que sentir depois disso? Medo, receio (e seus demais sinônimos macabros) acompanhado da vontade de ter ela pra mim.'